quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Revolta social

Capa Revolt 7

Violência. Criminalidade. Drogas. Morte.

Infelizmente esse é um quadro já cotidiano das grandes cidades. O crime se instaurou de tal forma que entra governo e sai governo nada muda. As vezes até piora. O poder dos criminosos é tamanho que colocam comunidades inteiras no fogo cruzado. Uma guerra urbana que existe em nosso país desde que me conheço por gente, e isso já se vai mais de 20 anos… Acho que tudo isso é bem mais antigo. Coisa do ser humano… E incompetência dos governantes.

Violência combatendo violência já está provado que não resolve nada. Por mais bem intencionadas e bem organizadas que são as ações das polícias, sempre tem o povo na linha de fogo. E a cada ano mais jovens são levados pelas drogas, mesmo com tanta informação e políticas sociais. É como uma doença que consome nossa sociedade de dentro pra fora. Uma doença que irá levá-la à morte.

Não quero viver numa casa cercada por altos muros e grades de ferro. Não quero ter medo de sair à noite. Não quero olhar para meu próximo e ver sua alma na serjeta enquanto ele anseia por mais uma carreira de pó. Não quero ver o sangue ainda quente manchando o asfalto frio.

Tudo isso me revolta.

 

Mas eu sou um mero cidadão. Pseudo-escritor, pseudo-desenhista… O que posso fazer além de votar e fiscalizar os poderes que governam essa país? Bom, uma coisa como pseudo-escritor e pseudo-desenhista resolvi fazer´há alguns anos: contar uma história.

Revolt” estreou em 2005 no antigo UNF e agora no novo ganhou uma republicação. Nessa série mostro de perto a violência urbana numa favela paulista e um jovem disposto a reverter esse quadro. No meio da ação, aventura e todo o jeito super-heroístico deixo uma mensagem de revolta frente as atrocidades que vemos todos os dias nas ruas e nos jornais. É o mínimo que posso fazer.

Acompanhe as aventuras do Revolt acessando: http://www.novafrequencia.com.br/search/label/Revolt

Um comentário:

  1. Ainda não comecei a ler Revolt, mas devo dizer que concordo com seu pensamento e que nós, meros mortais só podemos é usar de uma ou outra palavra ou do nosso lado artistico p/ expressar.
    Parabéns!

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