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terça-feira, 19 de julho de 2011

Blog desmembrado

É o seguinte: pra por um pouco de ordem na bagunça, resolvi dividir o conteúdo desse meu estranho blog em dois blogs diferentes.

Aqui ficarão somente meus trabalhos artísticos, meus textos e notícias das coisas que faço por aí. Será meu portifólio digital, onde vou reunir minhas redes sociais e jogar um pouco de conversa fora.

Todo o conteúdo sobre teorias de astronautas antigos, 2012 e etc. eu movi para um novo endereço: http://radar2012.blogspot.com/. Já está lá tudo que já tinha postado aqui e predendo por coisas novas, pois como o nome já sugere, esse blog será um radar com tudo que acontece nesse último ano do calendário maia. Não reparem a crueza do blog, ainda vou mexer no visual dele.

Esse blog aqui também vai mudar de visual (de novo).

Além disso, fiz um terceiro blog, esse todo especial para divulgar meu livro Contos Apócrifos, que espero poder publicar em breve. Visite então o http://seriecontosapocrifos.blogspot.com e aguarde por desenhos, fichas de personagens e mais coisas relevantes ao livro.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Trecho de Contos Apócrifos: Profany

Voltando por essas paragens venho declarar que meu livro Contos Apócrifos: Profany vol. 1 está terminado! E pra celebrar, segue abaixo um pequeno trecho do livro.

capa-profany1O livro aberto sobre a mesa teve suas páginas reviradas pelo vento. Gabriel, de pé, fitava o horizonte do convés com Haziel sentada próxima dele. O lorde nefilim mantinha uma postura ereta, com as mãos atrás do corpo e um olhar não menos assustador, mas mais calmo. Ao seu redor, velas queimavam violentamente dando uma fraca luz no meio daquela escuridão que antecedia o nascer do sol. Gabriel parecia esperar justamente isso. Fitava o horizonte esperando que o astro-rei, mais vermelho do que naturalmente deveria aparentar, surgisse e mergulhasse aquele canto de mundo na sua luz. Seria bom ver o nascer do sol, apesar de tudo.

Um ruído. Como o som de um rato roendo alguma porcaria. Haziel ergueu os olhos, já inchados pela falta de sono. Gabriel apenas olhou de lado, com seu único olho. As chamas das velas se apagaram ao mesmo tempo. O primeiro raio de sol apontou no horizonte trazendo a aurora consigo. E o peixe tinha mordido a isca.

Com a luz avermelhada do sol, atrás de Gabriel se descortinou a figura de um afrit, semelhante ao que Profany havia capturado em Londres, mas não tão negro, com suas formas mais discerníveis. Pele escamosa como a de um lagarto. Cara espinhosa, com uma bocara torta exibindo uma carreira de dentes amarelos e tortos. Orelhas pontiagudas e grandes. Cabelos ausentes, mostrando uma careca cheia de furúnculos nojentos. A criatura tinha cerca de um metro e meio, estava nua, e chagas brotavam pela sua pele de lagarto. Estava preso. A risca de giz, em vermelho, com símbolos antigos, rodeado por quatro velas agora apagadas.

Gabriel se voltou. Haziel se levantou e se aproximou com uma arma na mão.

— Mortais! Mortais desgraçados, vadios e nojentos!! — disse o gênio, com uma voz sibilante como de uma serpente.

— Feche essa sua boca imunda, maldito. — disse Gabriel cuspindo nele logo em seguida. — Filho de Samyaza, outrora foi um gigante comedor de homens, agora é uma criatura bizarra, fraca e pequena, que só tem uma forma material porque Satanás lhe concedeu quando tomou o Trono. Senão não passaria de um espírito sujo, que precisaria possuir algum mortal fraco para se manifestar nesse mundo! — em seguida Gabriel o esbofeteou. O afrit grunhiu. — Sim, isso dói, não é? Enquanto estiver nesse círculo, sentirá dor. E eu farei questão de que sinta muita dor.

— Ahh! Por que faz isso comigo?! O que quer de mim?! — disse entre gritos o maldito demônio.

— Apenas uma coisa quero de você, criatura amaldiçoada. Pois para mais nada tu me serves. Me diga onde está Profaniel.

— Profaniel?! Não conheço nenhum... — antes que concluísse a frase, o afrit recebeu um chute de Gabriel, e logo em seguida um muro. Depois o lorde nefilim puxou pela orelha e bateu sua cabeça contra o chão. Finalizando com uma nova cusparada.

— Mentiroso! Sua corja não sabe fazer outra coisa a não ser mentir?! Devia ter exterminados todos quando tive a chance! — outro chute. O afrit apenas gritava de dor. — É claro que sabe de Profaniel. Toda a sua laia sabe. Pois ninguém é tirado do Abismo sem que vocês saibam. E como vocês falam! A notícia se espalhou como rastro de pólvora, com certeza! E com certeza a cabeça de Profaniel está a prêmio, então, senão quiser apanhar até o sol que vê nascer atrás de mim se ponha na minha frente, é melhor me dizer onde está Profaniel! — sem esperar resposta, Gabriel desferiu novos golpes. Pisou na mão do demônio até sentir seus ossos partirem.

— Chega! Chega!! Eu falo, eu falo!! — o afrit, com o corpo cada vez mais coberto de hematomas e chagas, respirou ofegante aproveitando que Gabriel se afastou e disse: — O condenado, o portador do Selo está na cidade de Londres.

— Londres! Mas é claro! A terra de sua vida mortal... — disse Haziel, se admirando de ninguém ter pensado nisso antes.

— Hmpf... — Gabriel deu as costas para o afrit enquanto fitava o sol surgindo e massageava sua mão. — Haziel, mude o curso para a Inglaterra. Vamos atrás daquele insolente.

— Certo... E o pequeno fedorento, aqui?

— Mate-o.

— O quê?! Mas eu disse onde ele estava! — o afrit se recolheu como um animalzinho acuado, quase dígino de pena.

— Eu nunca disse que iria soltá-lo depois de me falar o que sabia. — sentenciou Gabriel deixando o convés. Haziel ergueu a pistola e deu sete tiros na cabeça do afrit. Cápsulas de sal encantado. O corpo do demônio se desfez em chamas.

Contos Apócrifos: Profany - vol. 1

Anderson Oliveira